A Caridade



"Enquanto os católicos não buscarem verdadeira intimidade com Jesus Cristo, tanto quanto buscam incansavelmente (e às vezes importunamente) para com as pessoas que amam; enquanto não aprofundarem-se na devoção Eucarística, onde jaz o Sagrado Coração de Nosso Senhor, tão desprezado e solitário, é em vão tudo o que tentam empreender: 

Podem dizer que são de grupo "x" ou "y", tradicionais, “neocons”, “rad-trads” ou carismáticos: tanto faz. Podem querer reendireitar o Papa, Roma inteira, acabar com a depravação e decadência: seria querer tirar um cisco dos olhos dos outros, enquanto não vê que tem uma trave nos próprios. Podem vestir-se elegantemente, falar bonito, comportar-se com modéstia: é tudo ainda vaidade. “Vanitas vanitatum”(Ec, 1:2). Podem estudar tudo, saber o Catecismo de cor, e "mesmo que conheçam todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tenham toda a Fé, a ponto de transportar montanhas": só inchaço, ainda tudo inútil, e de nada ainda adianta, pois ainda falta a Caridade.

Se faz-se tudo isso, que em si é bom, mas se deixa o Cristo verdadeiro ainda solitário, Ele, cujo Reino está dentro de nós, tudo de nada adiantaria, e todos continuariam longe de Deus, do seu Cristo, do Amor, de si mesmos, e da vida. 

A Caridade é o fundamento e a coroa da Fé, da Esperança e das boas obras. 

Que nós homens antes acabemos com a depravação dos próprios corações. A verdadeira Caridade começa com o amor pessoal, com relacionamento e intimidade, tal como num casamento, com o próprio Jesus Cristo. É essencialmente para isso que estamos neste mundo. Toda alma deve unir-se, casar-se com seu Deus. Não se ama aquilo ou quem não se conhece. Se isso é válido para seres humanos, quem não dirá para com Deus. 

Enquanto os cristãos não buscarem conhecer pessoalmente seu próprio Deus, nada mais serão que membros de um partido, em outras palavras: serão olavetes de sacristia.


São Leonardo de Porto Maurício, de cujas meditações colhemos diariamente tantos frutos junto aos Corações de Jesus e Maria, rogai por nós!"

Créditos ao meu caríssimo amigo, o qual tenho grande estima,

Pseudônimo: João Niemand.



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